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Polícia analisa supostos novos ataques

Ataques oriundos do crime organizado ou situações isoladas? A Polícia Militar de Criciúma analisa as ocorrências envolvendo incêndios registrados nos últimos dias na cidade.

No final de semana, a sede de um campo de futebol no Rio Maina foi incendiada assim como uma casa do Bairro Paraíso. Nestes dois casos a PM acredita que os incidentes foram ocasionados por usuários de drogas. A ocorrência mais recente foi o incêndio em uma carreta que estava estacionada em uma empresa de transportes no Bairro Próspera no início da madrugada de ontem. O veículo ficou totalmente destruído. Ninguém se feriu.

Ataques ou não, a ordem do comando regional para a tropa é para prender os autores de atentados contra a casa de familiares de um soldado da PM localizada no Bairro Boa Vista. Na madrugada de sábado três coquetéis molotovs foram lançados contra a residência.

Na madrugada seguinte tiros foram efetuados. Ao todo foram cinco disparos, três atingiram a casa do vizinho. Nas duas situações, ninguém ficou ferido.

Já há suspeitas

O comandante da 6ª Região da PM, que abrange os 27 municípios da Amrec e Amesc, coronel Ed´oner Paes Sá, esteve reunido ontem com outros comandantes e a ordem é priorizar os trabalhos visando identificar o autor, ou atores, desses atos contra o policial militar.

“Para que o Estado mostre a sua força contra esses criminosos”, completa. Sá revela que as polícias já trabalham com suspeitos e que os serviços de inteligência tanto da PM quanto da Polícia Civil estão trabalhando em conjunto para proteger a sociedade.

“Esse policial que sofreu essas ações é muito proativo e acreditamos que isso seja uma represália por conta do trabalho dele que tem diversas ações contra o crime e uma ficha vasta de elogios”, acredita o oficial.

Ataque ou ocorrência comum?
Em relação aos incêndios nos últimos dias o coronel acredita que não tenha relação com os atentados. “Esse caso da carreta ainda é muito prematura afirmar algo. Mas tudo leva que tenha sido criminoso, já que foram encontrados garrafa de álcool e caixas de fósforo no local. Já os outros casos tudo indica que sejam provocados por vândalos, pois os locais são utilizados para o consumo de drogas”, diz.

Para ele os ataques provocados pelo Primeiro Grupo Catarinense (PGC), facção criminosa enraizada dentro das unidades prisionais, ocorrem com o intuito de chamar atenção, por isso são registrados em locais mais visíveis.

“O incêndio da carreta, por exemplo, foi feito às escondidas. Já as ações do crime organizado são para mostrar força, se aparecer. Subir em ônibus, mostrar armas, obrigar ocupantes a descerem e depois colocar fogo. Quando é ordem do crime organizado de dentro do sistema penitenciário é atentado, caso contrário, não. E a polícia sabe como identificar essas situações”, conclui.

Talise Freitas / Clicatribuna

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