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Pedrinho pede que projeto da mudança de regime dos servidores não seja mandado para a Câmara

Foto: Arquivo

Por: Eduardo Madeira

Em meio ao impasse entre Prefeitura de Lauro Müller e servidores públicos municipais (três propostas do executivo para mudança do regime de contratação já foram rejeitadas), surge a expectativa de que o projeto seja, ainda assim, encaminhado para a Câmara de Vereadores, já em caráter de urgência. Segundo o prefeito Valdir Fontanella, antes mesmo da nova rejeição, caso não conseguisse alterar o sistema de celetista para estatutário, seria obrigado a demitir servidores.

Durante entrevista ao programa Cruz de Malta Notícias, o vereador Pedro Luiz Machado, o Pedrinho (PMDB) comentou sobre o impasse e pediu para que o prefeito acate a decisão da última assembleia e não encaminhe o projeto para o Legislativo. “Espero o bom senso do prefeito para que não mande para a Câmara de Vereadores por entender que o servidor não aceita esse regime. Se acontecer, quero dizer que estamos dispostos a lutar pelos trabalhadores. A bancada do PMDB assumiu esse compromisso. Se for mandado para a casa, vamos convocar os servidores públicos para ter pressão”, afirmou.

Na visão do peemedebista, o servidor público vem perdendo direitos desde o início da gestão de Valdir e citou como exemplo a retirada de gratificações, horas extras e uma prometida cesta básica a quem não faltasse e que não estaria sendo cumprida. “Em minha avaliação, a administração está péssima porque uma decisão dessas é séria e é para o resto da vida”, disparou Pedrinho.

Questionado se acreditava que o projeto iria para a Câmara, mesmo com a recusa dos servidores, o vereador respondeu que não, mas afirmou que se houver certeza de vitória do prefeito, a proposta seguirá em frente. “Vai acontecer muita coisa, especialmente na base aliada do governo. Por exemplo, o prefeito não vai me chamar para conversar com ele, pode ter certeza. Vai ter pressão, muita pressão na base aliada. Apesar de ter maioria na casa, têm vereadores que estão descontentes com o que está acontecendo com o servidor público”, projetou.

Ouça abaixo a entrevista completa:

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