O Ministério Público de Santa Catarina, através da promotoria de Capivari de Baixo, retornou ontem do recesso e já realizou uma reunião para definir o andamento da investigação deflagrada no ano passado no Poder Legislativo da cidade. O órgão aguarda o resultado de perícias para oferecer denúncia criminal.
Segundo o MP, o órgão irá oferecer a denúncia criminal e deflagrar a ação civil pública contra os envolvidos de forma mais breve possível, mas é preciso aguardar a perícia dos materiais que foram apreendidos, como computadores, celulares e documentos.
Hoje, o ex-presidente da Câmara, Jean Corrêa Rodrigues (PSDB), continua preso. Jean foi o único dos sete vereadores que tiveram prisão temporária decretada a ter a prisão revertida para preventiva.
A operação Casa da Mãe Joana, deflagrada em Capivari de Baixo pelo Ministério Público com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas – Gaeco de Santa Catarina, teve sete mandados cumpridos, e foram presos temporariamente, além de Jean, Ismael Martins (PP), Edison Cardoso Duarte (PMDB), Fernando Oliveira da Silva (PSB), Jonas Machado dos Santos (PMDB), Arleis Flávio Nunes Ribeiro (PSDB) e Manoel da Silva Guimarães (PT), o Farinheira, que não chegou a ser levado para o presídio por colaborar com a investigação.
Os sete vereadores que estão sendo investigados estão impossibilitados temporariamente de exercer qualquer função pública. Reeleitos, Jean Corrêa Rodrigues (PSDB), Ismael Martins (PP), Edison Cardoso Duarte (PMDB) e Fernando Oliveira da Silva (PSB) não tomaram posse para os mandatos de vereador em Capivari de Baixo por determinação da Justiça.
Investigação
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas – Gaeco de Santa Catarina, os vereadores são suspeitos de exigir parte dos salários de assessores que sequer cumpriam expediente na Câmara. Assim, foi constatada também a existência de funcionários fantasmas no Legislativo.
Com informações do Jornal Diário do Sul