Após três meses seguidos com saldos positivos de emprego, Santa Catarina voltou a registrar mais demissões que admissões em novembro, com menos 1.013 postos de trabalho, redução de 0,05% em relação a outubro. Foi o segundo pior outubro da série histórica (desde 2003), atrás apenas do resultado de 2015. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho. Nos últimos 12 meses, foram registradas 41.440 demissões a mais que admissões, número fortemente influenciado por dezembro de 2015.
No ano, o Estado acumula perda de mais de 6.147 mil vagas. Apesar do resultado ruim, é melhor quando comparado ao ano passado. Entre janeiro e novembro de 2015, o saldo foi de menos 23.557 postos.
O comércio, com um saldo positivo de 4.330 vagas, e a agropecuária, com 1.104, foram os setores que mais criaram empregos formais em novembro. A indústria (-3.507 vagas) e a construção civil (-2.012) tiveram os piores desempenhos.
No ano, contudo, a indústria (1641) registra o segundo melhor resultado, atrás apenas da administração pública (4 mil). Em 2016, a construção civil foi o segmento que mais sofreu, com menos 4932 vagas.
Dos 41 municípios do estado com mais de 30 mil pessoas, 14 tiveram saldo positivo na geração de empregos formais, com destaque para Florianópolis (968 vagas) e Balneário Camboriú (496). O município de São José foi o que teve o maior saldo negativo de empregos formais: – 876.
O Rio Grande do Sul foi o Estado com o melhor desempenho do mercado de trabalho no mês de novembro. Foi uma das três unidades da federação que teve saldo positivo, com a criação de 1.191 vagas formais. As outras UFs com resultados acima de zero foram Alagoas (284) e Sergipe (116). Os piores desempenhos foram registrados em São Paulo (-39.675 postos), Rio de Janeiro (-12.438) e Minas Gerais (-11.402). SC ficou em 12º lugar no ranking nacional.
Diário Catarinense