O delegado Márcio Campos Neves, da Divisão de Furtos e Roubos da Divisão de Investigação Criminal – DIC, alerta para a alta incidência de uma modalidade de estelionato, registrada principalmente na área central de Criciúma e geralmente contra idosos na saída de agências bancárias: o golpe do maço de dinheiro.
Na maioria dos casos, estelionatários simulam deixar cair um envelope, com maços aparentando ser de dinheiro, porém somente algumas ou parte de uma das notas, no caso de R$ 50, são usadas para embrulhar um montante de papel, dando a entender que se trata de uma alta quantia.
“A vítima vai devolver o dinheiro e acaba sendo atraída por uma recompensa, mas, para isso, tem que dar uma quantia de garantia no falso negócio. Em um dos casos, uma mulher perdeu R$ 10 mil. É quase um golpe do bilhete premiado”, caracteriza a autoridade policial.
Os golpistas geralmente são homens, adultos, bem vestidos, auxiliados, às vezes, por alguma mulher, para chegar mais rápido à vítima. “A principal orientação é: achou, não é seu, devolva, sem ir atrás de recompensa, de entrar no carro desses criminosos para uma negociação”, norteia o delegado
Com informações de Talise Freitas / Clicatribuna
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