A falsificação de dinheiro aumentou nas últimas semanas na região Sul do Estado. De acordo com a Polícia Federal (PF), a população precisa estar alerta e atenta também às punições, aplicáveis não apenas a quem produz esses materiais, mas também às pessoas que, sabendo que as notas não são verdadeiras, repassam a terceiros para evitar prejuízos.
Alguns cuidados são essenciais para evitar se tornar vítima desse crime. “Há vários itens de segurança. A luz negra também é indicada para verificar a autenticidade das cédulas. Além disso, há a marca d´água, que está em notas de todos os valores”, destaca o delegado da PF em Criciúma, Nelson Luiz Confortin Napp, citando ainda outra forma relativamente barata de conferir a veracidade. “Existe uma caneta que é vendida em vários locais e é capaz de detectar a maioria das falsificações”, comenta.
O Código Penal estabelece duas penas diferentes, em caso de condenação, para quem se envolver com a distribuição dessas cédulas. “Quem falsifica está sujeito a uma pena de três a 12 anos de reclusão, além de multa, assim como as pessoas que colocam dinheiro falso em circulação. Já quem repassa, após tomar conhecimento da falsificação a fim de evitar prejuízo daquele valor, pode ser condenado a uma pena de seis meses a dois anos de detenção”, ressalta o delegado.
(Com informações do Jornal Gazeta/Içara)