Santa Catarina registrou pelo menos quatro novos casos de dengue e quatro de febre chikungunya nas últimas duas semanas. As informações foram divulgadas por meio do relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), divulgado nesta quinta-feira, que considera dados coletados entre 1º de janeiro de 20 de agosto. Nenhum novo caso de zika vírus foi confirmado no período. Os vírus causadores das três doenças são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.
Em 2016 o Estado já soma 4.331 casos confirmados de dengue, dos quais 92% foram infectados no território catarinense (casos autóctones), 6% vieram de outros Estados e 2% ainda aguardamo resultado sobre o local de infecção.
Entre os 27 municípios que registraram casos autóctones estão Balneário Camboriú,Bom Jesus, Brusque, Caibi, Chapecó, Coronel Freitas, Descanso, Florianópolis,Guaraciaba, Guatambu, Itajaí, Joinville, Itapema, Itapoá, Maravilha, Modelo,Nova Itaberaba, Palmitos, Pinhalzinho, São José do Cedro, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Saudades, Serra Alta, União do Oeste, Xanxerê e, agora, Nova Itaberaba, que confirmou transmissão de dois casos, com início dos sintomas em abril, que aguardavam exames sobre o local de infecção.
Pinhalzinho, no Oeste, tem o maior número de casos autóctones(2.414), seguido por Serra Alta, Bom Jesus, Coronel Freitas, Descanso, Modelo,Chapecó e União do Oeste. Devido à alta proporção de infectados, esses municípios estão em quadro epidêmico.
O relatório da Dive aponta ainda novos quatro casos de febre chikungunya no Estado. No total registrado desde janeiro, já são 80 confirmados de um total de 790 suspeitas. Dos confirmados, quatro foram infectados dentro de SC, 70 em outros Estados e seis aguardam exames. Entre os municípios com maior incidência de doentes estão Florianópolis (13 casos), Itajaí (6),Joinville (6), São José (5) e Blumenau (5).
Em relação ao zika vírus, Santa Catarina mantém o mesmo número de pacientes confirmados desde o início do mês: 56 casos. Desse total, sete foram infectados dentro do território catarinense, 46 são de outros Estados e três ainda aguardam definição sobre o local de infecção.
Apesar da queda na temperatura, que costuma reduzir a circulação do Aedes aegypti, a Dive reforça a orientação de manter os ambientes livres das larvas do mosquito, evitando o acúmulo de água em recipientes, pneus e terrenos baldios.
Portal Diário Catarinense