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Municípios seguem sem vacina contra a gripe

Depois da falta de vacinas contra a gripe nos postos de saúde dos municípios da Amurel no Dia D de imunização, a expectativa era de que o imunizante chegasse à região na terça-feira. No entanto, o Ministério da Saúde não enviou o lote de 4 mil doses.

Segundo uma funcionária da Gerência de Saúde de Tubarão, ainda não chegou o imunizante e não há previsão até o momento. “Somente no fim da tarde de quinta-feira é que teremos um parecer de quando chegará.”

No setor de vacinas da prefeitura de Tubarão, a informação é de que um lote pode chegar entre sexta-feira e segunda-feira. “Estamos no aguardo das vacinas. Todos os dias há bastante gente procurando e estão no aguardo. A previsão, segundo o que nos repassaram, é de que pode chegar na sexta-feira à tarde ou segunda-feira”, explica a técnica de enfermagem e vacinadora Greissy Kelly Francisconi.

De acordo com o gerente da Regional de Saúde de Tubarão, Dalton Marcon, em entrevista ao DS na segunda-feira, a antecipação da campanha – que seria iniciada dia 30 e começou dia 25 – e a grande procura, pelo fato de já haver casos de H1N1 na região, contribuíram para que as vacinas não fossem suficientes no Dia D.

Além disso, outro problema foi o fato de o Ministério da Saúde não ter entregado as doses na data correta.

Neste ano, a campanha de vacinação contra a gripe ocorre até 20 de maio, e tem como grupos prioritários crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), idosos (acima de 60 anos), indígenas, trabalhadores de saúde e portadores de comorbidades (portadores de doenças respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas e neurológicas crônicas, diabéticos, imunossuprimidos, obesos, transplantados e portadores de trissomias, como a síndrome de Down).

Presos estão no grupo prioritário

No grupo prioritário, que recebe a vacina gratuita do governo federal, estão também os presos. Em Tubarão, as pessoas que estão no Presídio Masculino e no Presídio Feminino ainda não receberam as doses. De acordo com a técnica de enfermagem e vacinadora da prefeitura Greissy Kelly Francisconi, a direção das duas instituições prisionais repassa o número de pessoas que devem receber a vacina. Posteriormente, uma equipe vai até o local para aplicar a dose. “Ainda não fomos até o local, justamente porque não tem a vacina. Além disso, também não nos foi passada a lista com a quantidade de pessoas para que possamos agendar uma data”, explica a técnica de enfermagem.

Com informações do site Diário do Sul

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