Os professores da rede estadual votaram pela continuidade da greve, após rejeitarem a nova proposta de plano do magistério enviado pelo governo na segunda-feira (13). A decisão foi tomada por unanimidade durante assembleia na tarde desta quarta (15), segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública (Sinte).
“Continuamos em greve e vamos aguardar a negociação”, afirma o coordenador estadual do órgão, Luiz Carlos Vieira.
De acordo com o Sindicato, a nova proposta do governo estadual é “pior que a anterior”. Apesar disso, Vieira afirma que ela contempla algumas das reivindicações da categoria.
A questão principal é que o governo não abre mão da regência de classe. O que ele faz é um aumento nominal e não real, vai continuar igual ao que já estava e com o passar dos anos vai diluindo, pois o reajuste que ele está indexando é do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e o ele não cresce anualmente”, explica Vieira.
No novo plano do magistério, o governo propõe incorporar o bônus da regência de classe ao valor do salário. Hoje, ele é dado como um salário adicional e quando há reajuste, este é aplicado sobre a remuneração e a bonificação, segundo o Sinte.