Um local onde os talentos orleanenses são descobertos e lapidados. Assim, pode-se descrever o ProArt Centro Sociocultural. Um ambiente com diversas opções de cursos gratuitos, voltados para todas as faixas etárias. Em Orleans, este projeto é realidade desde 2006 e, atualmente, atende por volta de 500 pessoas.
A presidente do Instituto Francesco Zomer, que administra o ProArt, Elzira Berger Zomer, a dona Nene, destaca a importância deste projeto. “É um trabalho muito ambicioso da Plaszom e da Administração Municipal, pois se trata de um trabalho sociocultural muito abrangente, tendo em vista as diversas modalidades, e também por atender gratuitamente. Trabalhamos nisso porque acreditamos que é dando o melhor para o ser humano, que ele pode dar o seu melhor para o mundo”.
Dentre as atividades oferecidas, estão: informática, xadrez, tênis de mesa, teatro, aeróbica zumba, dança, dança circular, capoeira, acordeom, violão, teclado, bateria, guitarra, baixo, pintura em tela, artesanato, tricô e crochê. Este projeto é mantido pela Plaszom e pela Prefeitura Municipal de Orleans, administrado pelo Instituto Francesco Zomer e apoiado pelo Lions Clube do município.
Mais que apenas aprender a realizar a atividade do curso que frequenta, os alunos matriculados tornam-se verdadeiros amantes do que fazem. Quando questionado à estudante de violão, Maria Eduarda da Silva, de nove anos, se ela gosta do que faz, a resposta veio imediatamente: “na verdade, eu amo”, afirmou.
Ela esta há um ano frequentando as aulas e tem a certeza de que o sucesso está na dedicação. “Sempre que posso, pratico duas horas por dias. Só não treino mais porque faço aula de dança, vou para a catequese e também para a escola”. Apesar disso, é o violão a atividade que mais lhe proporciona satisfação, garante Maria Eduarda.
Com o aluno de acordeom, Amilton Vieira, de 50 anos, não é diferente. “A aula é sagrada, não falto nem quando estou doente. Eu amo a música, se pudesse, tocava o dia todo”, contou. Amilton frequenta as aulas há mais de cinco anos.
O professor Cleiton Coelho Carrer, confirma as afirmações do aluno. “Ele mora na comunidade de Oratório e vinha de bicicleta. Não faltava nem quando chovia. Vinha de bicicleta, carregando o instrumento e com a sombrinha armada”, contou o professor.
Biblioteca pública
Além das atividades oferecidas, o ProArt administra também a biblioteca pública municipal, que possui mais de 800 pessoas cadastradas. De acordo com o gestor cultural do projeto, Marcelo da Silva Lole, a preocupação é em aprimorar sempre.
“Nós buscamos fazer com que seja um ambiente agradável para que as pessoas sintam interesse em vir até aqui. Além disso, procuramos sempre atualizar o acervo, de acordo com a procura e o interesse de quem frequenta. Este é um ambiente multifacial, no qual oferecemos a leitura através dos livros e a o acesso à informática”.
Além das aquisições da biblioteca, o acervo é construído também por doações de terceiros. O membro da Academia Orleanense de Letras – Acol, Valdemar Muraro Mazzurana, é um dos cidadãos preocupados em difundir a cultura para toda a população e, sempre que possível, presenteia a biblioteca com livros novos ou usados.
Conforme a auxiliar de biblioteca, Simone Américo Vieira, o ambiente atrai moradores de outros municípios, como Lauro Müller, Urussanga e Criciúma. “Eles dizem que se sentem bem aqui porque a biblioteca é bem equipada e nós buscamos atualizá-la constantemente. Ela é uma das melhores bibliotecas públicas da região”, afirmou.
O ProArt fica localizado na Rua Ettiene Galdenty Stawiarski, nº 556, no Centro de Orleans, ao lado da rodoviária. Para mais informações, acesse o site do projeto ou ligue para (48) 3466-2003.
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