Será na próxima segunda-feira a reunião entre o governador Raimundo Colombo e o seu partido, o PSD, para apresentar os resultados atuais do trabalho de composição que pretende unir PMDB e PP no mesmo palanque. A data foi confirmada pelo presidente do partido, o deputado estadual Gelson Merísio.
A conversa deve seguir os mesmos moldes das realizadas com o peemedebistas, primeiro, e com o pepistas. Nos encontros, Colombo deu os contornos do que pretende usar como discurso de campanha após a Copa: a necessidade de uma composição de tamanho porte que permita a realização de reformas estruturais no serviço público.
A ideia inicial seria atacar o que considera problemas endêmicos do setor, como a previdência estadual, por exemplo, que cresce acima do que é arrecadado para pagá-la. Colombo defende que precisa da maior aliança já composta no Estado para isso, apesar de ainda não ter as propostas consolidadas.
O PSDB, no entanto, que estava nos planos iniciais do governador, pelas suas declarações, não faz parte do cenário de alianças. Não há previsão de que Colombo se reúna com o partido.
— Só ocorrerá se houver uma possibilidade concreta de coligação. Hoje não há — disse Merísio.
Enquanto isso, o PSD segue irredutível na proposta de unir as duas legendas rivais.
— Precisamos muito do PMDB e somos muito gratos ao apoio imprescindível para a vitória em 2010, mas a vinda do PP é pensando em um projeto maior — diz o líder da bancada do partido na Assembleia Legislativa, o deputado Darci de Matos.
Diário Catarinense