Um incômodo passageiro que pode fazer a diferença de uma vida para outra pessoa. O transplante de medula óssea é uma das principais ferramentas de combate à leucemia, um tipo de câncer que atinge o sangue. A chance que cada paciente tem de encontrar um doador compatível é de 25% entre irmãos e um para cem mil para os não aparentados.
Rafael De March Teixeira, de 28 anos, descobriu recentemente que está, novamente, com leucemia. Ele já havia passado por um tratamento de quase um ano e meio antes, e quase às vésperas de ter alta, recebeu o novo diagnóstico. “Minha opção, agora, é o transplante de medula óssea. Tenho dois irmãos, mas eles não são compatíveis. Procuro por um irmão doador”, comenta.
Teixeira é morador de Cocal do Sul, e aos 28 anos é casado. Ele trabalha como técnico em manutenção mecânica e afirma não perder a fé de que tudo vai dar certo. “Tenho muita esperança, pois tenho muita força de vontade. Sempre tive a esperança de vencer e não é agora que vou me abater. Vamos achar um doador”, diz.
O técnico ficará internado em isolamento no Hospital São José pelos próximos 25 dias, realizando diversos ciclos de quimioterapia contra a doença. “Depois que eu estiver recuperado da quimioterapia, poderei voltar para casa.”
O Hemocentro Regional de Criciúma (Hemosc) recebe cadastros de pessoas interessadas em doar medula óssea. A assistente social e responsável pelo setor de captação de doadores do Hemosc de Criciúma, Simone Nandi, explica que o doador deve ter entre 18 e 54 anos e estar bem de saúde. “Ele vai se dirigir ao hemocentro, apresentar um documento oficial com foto e assinar um termo de consentimento”, ressalta.
Para realizar o cadastro, o interessado deve comparecer ao Hemosc entre 07h30min e 18h30min. O Hemosc de Criciúma fica localizado na Avenida Centenário, 1700, bairro Santa Bárbara.
Fonte: Engeplus