Torcida mais antiga do Criciúma, ainda em atividade, a Guerrilha Jovem completou 23 anos nesta segunda-feira. Ao longo de mais de duas décadas ao lado do Tigre, a Guerrilha acompanhou de perto alguns momentos de tristeza no estádio Heriberto Hülse, mas, principalmente, pôde vibrar com as maiores conquistas do clube.
Fundada em 19 de maio de 1991, por dois dissidentes da extinta Torcida Força Tricolor, a Guerrilha Jovem foi ganhando corpo junto com o avanço do Tigre na Copa do Brasil de 1991. “A torcida foi fundada pelo Ranieri Cassetari e pelo Adriano Osellame. Eles deixaram a Força Tricolor e criaram a Guerrilha. No começo haviam poucos integrantes, mas junto com o crescimento do time a torcida também cresceu”, conta Lúcio Florentino, o Cocal, que foi um dos primeiros a se juntar a dupla fundadora, ainda em 1991.
“Ao longo destes 23 anos guardo duas decepções. A eliminação para o São Paulo na Taça Libertadores, pois tenho certeza que se passássemos seríamos campeões, e uma goleada de 4 a 0, que sofremos para o União São João de Araras, no estádio Hermínio Ometto, e fomos rebaixados para a Série C. Já a maior alegria foi o título da Copa do Brasil de 1991. Também vale ressaltar a chegada do presidente Antenor Angeloni, em 2010. Quando ele assumiu o time estava a beira da Série D”, destaca Cocal.
“Estamos juntos com o Criciúma na alegria e na tristeza. Passamos momentos difíceis, como nos inúmeros rebaixamentos. Também vivemos momentos inesquecíveis de muita alegria como nas conquistas da Série B de 2002, e da Série C de 2006”, recorda Cleiton Ramos, um dos atuais líderes da torcida, e que integra a Guerrilha Jovem há 14 anos.
Como presente de aniversário, os integrantes da Guerrilha Jovem solicitam o apoio dos torcedores do Tigre. “Nosso lema é aqui se aprende a amar o Tigre. Convidamos a todos os torcedores para entoar os cânticos da Guerrilha e participar mais ativamente no apoio ao time nos dias de jogos do Criciúma”, convida Cleiton Ramos.
Fonte: Engeplus