Com o tema desenvolvimento sustentável e qualidade de vida a Carbonífera Catarinense reuniu na Escola Estadual Engenheiro Ernani Cotrin a associação de moradores presidida por Manoel Jades Izidoro, representantes do poder legislativo Lauromulense, alunos e moradores da comunidade do Distrito de Guatá, a fim de esclarecer pontos referentes a extração de carvão mineral no perímetro urbano e ainda, o uso de explosivos usados no processo de retirada de carvão daquele distrito.
A Reunião foi iniciada por Manoel Jades Izidoro que falou da importância daquele encontro para a comunidade e para a empresa mineradora, e ainda a influência que a sociedade tem nas tomadas de decisões na comunidade.
Cleber Gomes, engenheiro de minas esclareceu na reunião o processo da extração de carvão sendo realizado o processo por desmonte com explosivos ou por minerador contínuo que começou a ser utilizado há pouco tempo pela Carbonífera Catarinense. Ainda segundo ele todo o processo esta sendo feito totalmente dentro das leis ambientais e a empresa está operando de acordo com o Planejamento de Lavra Anual, aprovado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). O engenheiro ressaltou ainda a questão da recuperação ambiental determinada pelo ministério público onde a empresa realiza o procedimento seguindo as normas, uma vez que a empresa já investiu cerca de R$ 100 milhões em recuperação ambiental.
“O objetivo desta é mostrar um pouco da origem do carvão, a maneira que é feita a extração, quais as utilizações e vantagens, as questões de detonações. E tenho a certeza que a atividade da extração de carvão é uma das mais fiscalizadas, é uma atividade controlada, são vários profissionais que fazem o trabalho tendo cada um sua responsabilidade dentro do contexto. Sobre as detonações ele disse[…] Se escuta as detonações pelas camadas de rochas que há em cima da área detonada”, disse Cléber.
Temas de âmbito social também foram esclarecidos a população, segundo os representantes da empresa oferecendo 606 empregos diretos e cinco mil indiretos a carbonífera é responsável por 42% di PIB de Lauro Muller.
Cláudio Lotin, membro da diretoria da associação de moradores aclarou pontos aos presentes e discorreu sobre questões do plano diretor.
“O Guatá tem potencial turístico que não esta sendo explorado e o carvão se for explorado no perímetro urbano certamente irá ter restrição”, disse Cláudio Lotin.
A questão de liberação para minerar em perímetro urbano no distrito de Guatá, precisa ser discutida na reunião do conselho da cidade que acontece no próximo dia 13. A associação protocolou pedido junto ao conselho para que esse assunto seja urgência nesta reunião, e a comunidade espera que uma decisão seja tomada.
Manoel Jades Izidoro ao final da reunião falou da importância daquele encontro da população com a empresa.
“Ter essa reunião 30 dias depois de ter criado a associação junto com a empresa é satisfatório, pois já conseguimos aproximar a sociedade da empresa”, disse Manoel Jades Izidoro.
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