LIGUEO programa Mais Médicos completou um ano em Santa Catarina. No período, 400 profissionais chegaram e iniciaram o trabalho em unidades de saúde de todo o estado. Para algumas cidades, a atuação dos novos profissionais melhorou o atendimento. Em outras, problemas persistem, como mostrou reportagem do Estúdio Santa Catarina deste domingo.
Os estrangeiros trabalham na área de ‘Saúde da Família’ dos municípios. A intenção era reduzir as filas e melhorar o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), porém, em alguns postos, ainda há problemas. É o caso de Rancho Queimado, na Grande Florianópolis.
Na cidade de 3 mil habitantes, uma médica cubana trabalha em duas unidades, que ficam distantes mais de 10 quilômetros uma da outra. “A gente tem médico aqui segunda, quarta e quinta-feira”, disse uma enfermeira. Do ano passado até agora, o atendimento foi ampliado em um dia. “A doença não pergunta qual é o dia que vai vir. Então, a gente adoece e não tem médico”, reclamou um morador. A solução, segundo ele, é recorrer a outros municípios.
Campo Belo do Sul, na Serra catarinense, recebeu um casal de médicos cubanos. O município tem pouco mais de 8 mil habitantes e três postos de saúde. Os profissionais chegaram a Santa Catarina no início do mês. Apesar da limitação linguística, segundo a secretária de Saúde de Campo Belo, Tereza Branco de Moraes, a fila de espera foi reduzida. “Podemos dizer que aliviou bastante para os nossos outros médicos que atendem aqui no programa de Saúde da Família”, disse.
Em Forquilhinha, no Sul do estado, com a chegada de uma médica cubana, o atendimento no posto de saúde ocorre diariamente. O mesmo ocorre em Xavantina, no Oeste. “Melhorou muito, com certeza”, disse o agricultor Altari Morais.
Fonte: G1
