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Cafeteiras, aquecedores e secadoras de roupa lideram consertos e vendas de inverno

Consertar ou descartar e comprar um item novo é a dúvida que surge quando um eletrodoméstico estraga. A decisão, segundo Marlene Nunes, gerente de uma loja de acessórios e consertos de eletrodomésticos de Criciúma, só pode ser tomada depois que o produto passar por uma avaliação técnica.

“Quase sempre vale a pena consertar. Somente quando são eletroportáteis, como secadores de cabelo e liquidificadores, e quando o problema é no motor do equipamento. Se é uma resistência, vale”. Mas não são estes os campeões de atendimento na loja. Os que mais estragam no inverno, afirma a gerente, são as secadoras e lavadoras de roupa. O preço do conserto varia de acordo com a peça que precisa de reposição.

Na elétrica onde Josiane Vieira trabalha como atendente, os campeões de consultas são as cafeteiras e aquecedores, seguidos pelas panificadoras e sanduicheiras. “As pessoas ainda procuram bastante os consertos”, diz Josiane. Os preços variam conforme o modelo, a marca e a peça danificada.

“Se estragar o fusível de uma cafeteira, por exemplo, o conserto fica em R$ 22. Se for a resistência R$ 28”.

Uma cafeteira nova, no varejo, poderia ser encontrada a partir de R$ 44,90. Isso se houvesse cafeteiras disponíveis. Segundo o vendedor Helio de Assis, o produto está em falta no sistema da rede onde ele trabalha. Outros itens bastante procurados são as secadoras de roupa e os aquecedores. Na opinião do vendedor, o conserto de eletrodomésticos não compensa, porque os novos têm garantia e estão cada vez mais em conta.

Alguns danos podem ser evitados

No caso das lavarroupas, é preciso seguir a recomendação do fabricante. ”Se é para lavar 10 quilos, não se deve colocar 20. Se diz que é para roupas leves, não dá para colocar um edredom”, explica Marlene.
No caso das secadoras e cafeteiras, segundo a atendente Josiane, não existem cuidados específicos que possam garantir o bom estado do produto.

Abandono e descarte

Conforme a gerente Marlene Nunes, existem casos em que os clientes abandonam os produtos deixados na loja para consertar. “Depois de três meses, ligamos para o cliente e se não há interesse encaminhamos para dois carroceiros que buscam”. Marlene desconhece o que acontece com os produtos depois desta etapa.

Miriam Sperb / Portal Satc

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