A constipação intestinal, conhecida como prisão de ventre, atinge aproximadamente 20% da população, acometendo principalmente as mulheres. O problema é caracterizado pela diminuição da frequência ao evacuar.
O paciente que sofre com a constipação, por achar que é uma situação simples e passageira, dificilmente procura um serviço médico, podendo comprometer a sua saúde.
— Muitos acabam deixando o atendimento médico de lado e acabam praticando a automedicação, ou até mesmo se acomodando com a situação. O grande problema, porém, é que se não for tratada corretamente, a longo prazo, pode evoluir e gerar outras complicações, como diverticulose, hemorroidas, fissuras anais ou até mesmo câncer de intestino — destaca o médico do Núcleo de Gastroenterologia do Hospital Samaritano, Miguel Russo Junior.
Uma das principais causas do surgimento e agravamento da constipação é a baixa ingestão de alimentos ricos em fibras. Outros fatores também devem ser considerados, como a baixa ingestão de líquidos, gravidez, obesidade, falta de exercícios físicos e abuso de laxantes.
— Nas mulheres, o problema é mais comum por conta do hormônio feminino progesterona, que é responsável por preparar o corpo para a gravidez. Ele, que aparece principalmente dez dias antes da ovulação, reduz a movimentação do intestino, causando a constipação — destaca o médico.
Além da redução no número de evacuações, o paciente pode apresentar outros sintomas como fezes acompanhada de sangramento ou sensação de evacuação insatisfatória ou incompleta. Para avaliar a gravidade do problema, exames de imagem como raio-x e retoscopia podem ser solicitados. O tratamento pode ser medicamentoso ou somente a orientação de mudanças da rotina alimentar.
— Mesmo já tendo tendência a desenvolver o problema, é possível preveni-lo ou, pelo menos, reduzir seus impactos aderindo uma vida saudável, com o consumo de alimentos ricos em fibras, de líquidos e praticando atividade física com regularidade — afirma Russo.
líquidos, gravidez, obesidade, falta de exercícios físicos e abuso de laxantes.
— Nas mulheres, o problema é mais comum por conta do hormônio feminino progesterona, que é responsável por preparar o corpo para a gravidez. Ele, que aparece principalmente dez dias antes da ovulação, reduz a movimentação do intestino, causando a constipação — destaca o médico.
Além da redução no número de evacuações, o paciente pode apresentar outros sintomas como fezes acompanhada de sangramento ou sensação de evacuação insatisfatória ou incompleta. Para avaliar a gravidade do problema, exames de imagem como raio-x e retoscopia podem ser solicitados. O tratamento pode ser medicamentoso ou somente a orientação de mudanças da rotina alimentar.
— Mesmo já tendo tendência a desenvolver o problema, é possível preveni-lo ou, pelo menos, reduzir seus impactos aderindo uma vida saudável, com o consumo de alimentos ricos em fibras, de líquidos e praticando atividade física com regularidade — afirma Russo.