Ligar a Ferrovia Tereza Cristina à malha ferroviária nacional é uma antiga reivindicação do Sul catarinense e que entra agora na pauta das prioridades das entidades empresariais de Criciúma, Tubarão e Imbituba. Com essa ligação, um resultado imediato será a possibilidade de ampliação do escoamento das cargas desta ferrovia pelo Porto de Imbituba.
A definição desta prioridade aconteceu em reunião dos presidentes da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Olvacir Bez Fontana, Associação Empresarial de Tubarão (Acit), Eduardo Nunes, e Associação Empresarial de Imbituba (Acim), Adilson Silvestre, juntamente com a direção do Porto do Imbituba, nesta semana na Acic. Do encontro ficou definido que a mobilização envolverá os representantes políticos da região e demais entidades empresariais, incluindo a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). O novo diretor do Porto de Imbituba, Marcelo Vargas Schlichting, da SC Par, acompanhou o encontro e também deve participar do grupo de trabalho.
Além da alavancagem econômica forte, o Sul passaria a ter uma ferrovia que traria mais cargas para a região. O primeiro passo neste sentido foi a formação de um grupo de trabalho, com a coordenação do presidente da Acic. Também caberá a Acic montar os encontros com os deputados . “Vamos buscar apoio técnico e político para viabilizar esta nova bandeira do Sul”, destacou Fontana.
A proposta da ligação da ferrovia poderia ser viabilizada através de projetos de integração ao Oeste catarinense, a ferrovia da integração, ou ainda pela ferrovia translitorânea, ligando aos demais portos. A ideia da integração com o oeste teria como foco o transporte de granéis, utilizando Imbituba como porto de escoamento, uma vez que a estrutura portuária existente já possui perfil graneleiro.
Colaboração: Ana Sofia Schuster